Pessoas trans e não-binárias enfrentam uma jornada repleta de desafios que podem afetar profundamente sua saúde emocional. Além da falta de conhecimento e da discriminação, ainda precisam lidar com o constante medo da violência. Afinal, o Brasil ainda é considerado o país com o maior número de assassinatos de pessoas trans no mundo.
Diante desse cenário violento e discriminatório, muitas pessoas trans e não-binárias enfrentam altos índices de ansiedade e depressão, e elevado risco de suicídio.
A discriminação sistêmica e estrutural também é um fator que afeta desfechos em saúde mental, pois dificulta o acesso equitativo aos serviços de saúde, o que perpetua um ciclo de marginalização e exclusão. A escassez de políticas públicas inclusivas amplia ainda mais esses desafios.
Para combater efetivamente essas disparidades, é fundamental promover uma cultura de respeito e inclusão que garanta acesso igualitário a serviços de saúde mental sensíveis ao gênero, e fomentar a implementação de políticas que abordem o preconceito e os estigmas arraigados na sociedade brasileira.
É importante pontuar que, embora haja uma escassez de políticas públicas para acompanhar a saúde mental de pessoas trans e não binárias, existem profissionais da saúde qualificados para o atendimento, acolhimento e tratamento.