A violência de gênero pode deixar marcas físicas e emocionais que perduram por anos. Os diversos tipos de violência, desde o abuso infantil e sexual até as agressões físicas e o preconceito no ambiente de trabalho, contribuem para um cenário de trauma psicológico intenso.
A constante exposição a situações de abuso e discriminação mina a autoestima e a autoconfiança, além de muitas vezes ocasionar um sentimento de impotência e, com isso, a violência de gênero se torna um gatilho para o desenvolvimento de transtornos mentais, como ansiedade, estresse pós traumático e depressão. Esses quadros não só geram um grande sofrimento emocional, mas também aumentam o risco de outros problemas como abuso de álcool e drogas, por exemplo.
Além do impacto direto na saúde mental das mulheres, a violência de gênero pode também abalar a confiança nas instituições e na Justiça. Muitas vezes, mulheres enfrentam barreiras ao buscar auxílio, o que pode levar à descrença no sistema e à sensação de desamparo. Como resultado desse cenário de vulnerabilidade, aumentam os riscos de autolesão e ideação suicida, pois o estresse crônico, os traumas e as experiências negativas tornam esse grupo mais propenso a tomar medidas extremas para lidar com sua dor.
É fundamental buscar ajuda psicológica para superar os traumas advindos da violência de gênero, garantindo apoio e proteção adequados às vítimas.