A morte de um animal de estimação pode ser muito dolorosa. Já passei por isso quando a Greta, minha companheira de “braçadas”, morreu. A maioria das pessoas sente que eles são um membro da família. A convivência diária e a proximidade que desenvolvemos com nossos animais de estimação são fatores que fazem com que essa dor seja tão difícil e intensa.
Ao perder um animal de estimação, muitas pessoas podem se sentir solitárias e encontrar dificuldade em compartilhar os sentimentos que surgem com o luto. Isso porque, para quem não tem um animal, pode ser difícil compreender a intensidade dessa perda. A sensação de solidão também pode aparecer com a percepção de que “agora a casa está vazia”. Sentimentos de culpa podem surgir, fazendo com que o tutor se questione se poderia ter feito mais coisas para prolongar a vida do animal, com qualidade.
É importante que o luto seja respeitado em todas as suas fases. Durante esse período, pode ser interessante criar memoriais para celebrar as boas lembranças com o animal de estimação e ajudar a lidar com a perda. Para aqueles que não se sentem bem ao relembrar de seus “pets”, evitar deixar à mostra objetos que tenham pertencido a eles pode ajudar. E é muito importante lembrar que, caso não seja possível administrar sozinho os sentimentos que surgirem durante esse processo, devemos buscar o apoio de um profissional de saúde mental.