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Síndrome de Truman: Uma perspectiva psiquiátrica

No filme o Show de Truman, o protagonista, interpretado por Jim Carrey, vive sem saber que sua vida está sendo monitorada e assistida por milhares de pessoas. A síndrome, que leva o mesmo nome do longa, é uma condição psiquiátrica na qual o paciente acredita que sua vida está sendo observada, ou que tudo a sua volta não passa de uma armação, como se estivesse em um “reality show”.

Os sintomas mais comumente observados são as ideias persecutórias, e em alguns casos podem ocorrer delírios e alucinações. Os sintomas podem levar ao isolamento social, pois a pessoa passa acreditar que amigos e familiares fazem parte da “armação”, ou mesmo que não são reais.

Essa condição, no entanto, não é um diagnóstico formal, ou seja, não é reconhecida como um transtorno mental ou comportamental. Embora em alguns casos possa estar relacionada a transtornos psicóticos como a esquizofrenia, nem sempre seu surgimento tem relação com transtornos adjacentes.

A avaliação e o diagnóstico exigem um olhar atento não apenas aos sintomas, mas também ao contexto cultural e tecnológico em que a pessoa está inserida.

O tratamento inclui o uso de medicamentos, como antipsicóticos, para controlar os delírios e as intervenções psicoterapêuticas. Além disso, o suporte psicossocial é fundamental para auxiliar os indivíduos a reintegrarem-se à sociedade.





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