A série “Bebê Rena” mostrou ao mundo como pode ser complexo ser perseguido por alguém. O termo “Stalking” denomina o comportamento obsessivo de uma pessoa que persegue e assedia outra. Esse comportamento inclui ações invasivas, como mandar mensagens indesejadas, perseguir a pessoa em locais públicos, entre outras atitudes que podem causar medo, angústia e ansiedade em quem está sendo perseguido. No Brasil, a prática foi incluída no Código Penal em 2021.
Embora esse seja um tema conhecido, sobretudo entre os jovens, nem sempre é fácil identificar um “stalker”. O principal sinal de alerta é quando a perseguição acontece repetidamente, fazendo com que a vítima tenha sua liberdade tolhida. Isso pode acontecer de inúmeros modos:
● quando a vítima recebe muitas mensagens ou comentários em redes sociais de uma pessoa, mesmo após já ter sinalizado não querer ter aquele contato;
● quando o “stalker” cria perfis falsos para acompanhar as publicações da vítima;
● quando a vítima percebe que a pessoa está sempre nos mesmo locais, sem que haja um motivo;
● quando a vítima recebe mensagens intimidadoras, nas qual o “stalker” demonstra conhecer a sua rotina, ciclo familiar e de amigos.
Nesses casos, é fundamental, em primeiro lugar, registrar boletim de ocorrência e se cercar de medidas jurídicas para inibir as ações do “stalker.” É imprescindível, também, cuidar do impacto emocional que a perseguição pode causar, como ansiedade, sensação de alerta constante, medo de sair de casa, entre outros sintomas.
Vale também ressaltar que as pessoas que desenvolvem um comportamento obsessivo com relação a outra, muitas vezes, estão enfrentando grande sofrimento emocional e psíquico. Logo, é também fundamental que essas pessoas passem por uma avaliação
Vale também ressaltar que as pessoas que desenvolvem um comportamento obsessivo com relação a outra, muitas vezes, estão enfrentando grande sofrimento emocional e psíquico. Logo, é também fundamental que essas pessoas passem por uma avaliação psicológica, e receber tratamento adequado.