Muitas pessoas adoram jogos e não abrem mão dessa atividade de lazer. Os “games” podem, por um lado, auxiliar no alívio do estresse, no desenvolvimento cognitivo e na melhora de habilidades como raciocínio lógico e estratégico. No entanto, é importante saber diferenciar o uso saudável do vício.
Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o distúrbio de “games” (em inglês “gaming disorder”) como um transtorno mental, descrito como um comportamento obsessivo relacionado a jogos eletrônicos. O sintoma principal é a perda de controle sobre o tempo dedicado aos jogos, que são priorizados em detrimento de outras atividades, como estudo, trabalho, relacionamentos fora do meio dos “gamers” por exemplo. O modelo de negócios das desenvolvedoras de “games”, que incentivam o engajamento contínuo, poderia contribuir para esse problema.
O reconhecimento do “vício em games” possibilita o acesso ao tratamento, sem estigmatizar os “gamers”. A prevenção passa pela supervisão das atividades online dos jovens. O tratamento deve ser feito com profissionais da saúde mental, em centros especializados.